O Ministério da Saúde ampliou a recomendação da primeira dose de reforço contra a Covid-19 para adolescentes de 12 a 17 anos, incluindo gestantes e puérperas desta faixa etária.
Por orientação do Ministério, a dose de reforço deve ser aplicada quatro meses após a segunda dose, preferencialmente com a vacina da Pfizer, independentemente da dose aplicada anteriormente.
Caso haja indisponibilidade da vacina, a Coronavac pode ser utilizada. Os dois imunizantes são autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para essa faixa etária. No caso dos adolescentes imunocomprometidos, apenas a vacina da Pfizer deve ser usada.
Mudança na estratégia de vacinação
Na nota técnica, a pasta ressaltou que a mudança na estratégia de vacinação se deve “a redução da resposta imune às vacinas observadas em alguns estudos e a circulação de novas variantes em um cenário onde ainda não atingimos coberturas vacinais ótimas, o reforço ao esquema primário de vacinação se tornou necessário”.
“Com o avanço da vacinação para toda a população no Brasil, foi possível recomendar doses de reforço, inicialmente para grupos prioritários, e neste momento para todas as pessoas com 18 anos ou mais”, diz a nota.
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