O profissionalismo médico envolve competências extra-técnicas que permitem que todo o nosso conhecimento e as nossas habilidades técnicas sejam realmente eficazes. Afinal, não podemos simplesmente buscar um diploma de excelência – também queremos fazer a diferença de fato na vida do paciente.
Dentre estas competências, estão as habilidades de comunicação, resiliência, capacidade de trabalhar em equipe, lidar com incertezas, manejar as situações de erro médico, estratégias contra burnout/estresse e uma visão que consiga conciliar a vida pessoal com a vida profissional. Mas há uma outra habilidade sem a qual nenhuma dessas pode ser viabilizada: a de gerir bem o próprio tempo.
Nem todos os médicos e estudantes de medicina dominam esta competência, afinal, isso não é ensinado na faculdade e nem depois dela. Ao contrário, cada vez mais crescem os compromissos com pacientes e hospitais, demandas de estudo e atualização, necessidade de compaginar o lazer e o trabalho intenso. Assim, é fundamental que consigamos tomar posse do nosso tempo para alcançarmos os nossos objetivos profissionais.
Hoje, o médico que busca a excelência não pode ter dúvidas sobre: talento, oportunidades, diploma, família e saúde. Tudo isso está condicionado ao modo como o tempo é aproveitado.
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