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Influenza x Covid-19: dicas para a abordagem da síndrome gripal

Os testes são necessários para diferenciar:

Como os sintomas são semelhantes, os testes laboratoriais são essenciais para a diferenciação dos casos. No Brasil, já temos disponíveis testes combinados que avaliam a presença de influenza A, influenza B e SARS-CoV2. Recentemente, os autotestes tiveram seu acesso facilitado nas farmácias e podem ajudar neste processo.


A coinfecção com os vírus influenza A ou B e SARS-CoV-2 pode ocorrer:

Infelizmente, além de nos preocuparmos com as doenças separadamente, também é possível que haja coinfecção. Esta situação deve ser considerada principalmente nos casos de pacientes hospitalizados com quadros respiratórios graves.



Os tratamentos de Covid-19 e influenza são diferentes:

Com relação à influenza, no Brasil, temos disponível o oseltamivir (Tamiflu®). O antiviral tem benefícios maiores quando usado dentro das primeiras 48 horas de sintomas, mas pode ter benefício quando iniciado em até dez dias do início dos sintomas. Recomenda-se que as pessoas hospitalizadas com gripe ou com risco aumentado de complicações e com sintomas de gripais sejam tratadas com medicamentos antivirais precocemente.


Já para a Covid-19, as recomendações para o tratamento antiviral específico em pacientes com COVID-19 sintomáticos dependem da idade do paciente, estado de vacinação e risco de progressão para doença grave. Não está indicada antiviral para COVID-19 para indivíduos vacinados ≤65 anos de idade sem nenhum fator de risco para doença grave ou para indivíduos com infecção assintomática.


Pacientes com síndrome gripal devem ser orientados com relação ao isolamento.

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